domingo, 2 de novembro de 2008
Dica: Defesa Contra Ataque De Cão De Guarda
Cães de guarda que se soltam das residências de seus donos podem atacar, mutilando ou matando um pedestre.
Ao notar a aproximação de um CG aparentando intenção de ataque, faça uma guarda especial da seguinte forma: segure a sua própria nuca firmemente com a mão fraca, de modo que o seu cotovelo fique a frente do queixo e o braço protegendo pescoço e fronte. Ao mesmo tempo, saque a sua arma, mantendo-a junto do seu corpo em posição não ameaçatória. Faça base com uma perna a frente.
Sangue frio é fundamental aqui.
Mantenha-se imóvel e espere que o CG desista de atacar ou seja dominado por seu dono. Se, contudo, houver o ataque, este deve ocorrer sobre o braço: um CG3 atacará diretamente no pescoço, um CG1 ou 2, pode estar condicionado ainda à manga (ou ao braço). Um Pitbull ou um Bull Terrier tendem a saltar para morder a fronte com muita agilidade. Essa guarda que eu idealizei vai proteger tanto o pescoço quanto a fronte e confundir o animal.
Outro ponto que pode ser atacado facultativamente é a perna da base postada a frente.
Quando sentir a mordida sobre o braço e não antes disso, efetue o tiro encostado no pescoço do animal tantas vezes quantas necessárias para fazê-lo esmorecer ou recuar. Pode ser que, com o ataque, haja sua queda de costas contra o chão, entretanto, não abra a guarda em qualquer hipótese e dispare na hora certa.
Se a mordida vier na perna, dispare sobre as costas do animal, sem abrir a guarda.
Se o cão for do tipo propenso a saltar a fim de morder a sua fronte, sobretudo nariz, possivelmente dará um primeiro salto de estudo das possibilidades geométricas de fazê-lo e, em seguida, saltará de novo, procurando já arrancar o seu órgão nasal. Prevendo esse comportamento comum, pode disparar facilmente no peito do animal durante o segundo salto.
Os ouvidos dos cães são extramamente sensíveis ao estampido que irá ensurdecê-lo provocando dor; isso tanto pode fazer o cão recuar como enfurecê-lo ainda mais. Não se deixe intimidar pela fúria ou tamanho do animal.
Ainda que se trate de um Rottweiler, um Mastin Napolitano - animal muito grande, comum em São Paulo e que faz muitas vítimas fatais -, ou um Fila Brasileiro, por essa via de defesa será possível elidi-lo, desde que mantida a guarda firme e o sangue frio.
O CG alvejado no pescoço pode vir a morrer com a mandíbula ainda cerrada e trancada; isso ocorre com Boxers e Bulldogs agressivos e também com Pitbulls. Atire até perceber que a respeiração do animal realmente cessou.
A reação deve ser rápida pois que um Rott, por exemplo, ao morder um braço, move o pescoço para os lados, utilizando toda a coluna vertebral e a base do rabo para gerar alavanca e nesse jogo de corpo já chegou a arrancar um braço do ombro.
A pressão da mordida em si, entretanto, irá, de início, causar pouca ou nenhuma dor, portanto, atire no cão assim que senti-la e repetidamente, de modo a evitar que este chegue a balançar a cabeça.
Tentar alvejar o animal antes de receber a mordida, poderia fazer com que o CG se esquivasse da visada e atacasse o braço que empunha a arma primeiro e, aí, tudo estaria perdido. Já fazendo a guarda e a base propostas e mantendo a arma junto ao corpo o cão não irá visá-la.
Obsão 1: em legíitima defesa de terceiros, procure alvejar um cão em ataque bem de perto para evitar de acertar na pessoa que está sendo atacada, e mire sempre que possível, como no caso de qualquer mamífero quadrúpede, atrás da pata dianteira.
Obsão 2: se o CG estiver a uma distância tal que permita tentar alvejá-lo antes da mordida e numa atitude que autorize a certeza de que irá atacá-lo, faça-o utilizando a sua posição ideal de tiro. Como é difícil matar um CG de porte médio a grande a tiros, se o animal não recuar e vier a atacar, faça uso imediato da guarda, da base e das técnicas descritas acima.
Leia também:
- Dica: Advertência Sobre Tiros De Advertência.
- Dica: Como Reagir Imobilizado.
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Nós todos amamos os nossos cães de guarda e odiaríamos vê-los machucados.
Entretanto, não é por isso que eu aconselho que se espere pela mordida para efetuar o disparo defensivo e sim para preservar a vida da pessoa humana atacada.
Antes da mordida, adotada a posição defensiva que eu criei para este tópico e para o nosso blog, em primeira mão, e guardada alguma calma, algum sangue frio, pode ser que o ataque nunca chegue a ocorrer, embora insinuado pelo cão.
Ademais, esticar a mão com uma arma para um CG a pouca distância, sobretudo se este for bem adestrado, pode ser fatal para o atirador.
Essas duas razões combinadas me levaram a desenvolver esse pequeno "caminho", esse "joguinho" aí, que me parece ser o mais racional e pragmático: o cão alvejado no pescoço, com um calibre adeqüado à defesa pessoal, assim que iniciar a mordida, provavelmente, nem terá tempo de firmar a mordedura.
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Passaremos agora à identificação de alguns cães de guarda e de rinha.
Rottweiler.
O texto abaixo é interessante porque não fala do cão como um animal temível, desmistificando os exageros que a mídia veicula em relação a essa belíssima raça, que é naturalmente territorialista e pode até prescindir de condicionamento para fazer guarda, protegendo residências e famílias.
"O Rottweiler, como muitas outras raças, é resultado de muitos anos de criação selectiva. Pensa-se que os progenitores da raça foram os cães Molossóides que acompanhavam as legiões Romanas. A resistência destes cães permitia-lhes efectuar os percursos mais árduos. Além disso, a sua função de guarda protegia as manadas de lobos e de eventuais ladrões de gado".
Não deixe de ler o texto completo no site:
Amigo do Rottweiler .
Mastin Napolitano.
O Mastin é um cão de guarda pesado e corpulento, dócil e confiável comum no Estado de São Paulo.
É, ademais, um dos animais que mata seres humanos, eventualmente, na defesa de seu território e da família do dono.
Alguns comentários sobre a raça, em espanhol: wikipédia .
Vídeo em que se vê um animal belíssimo chamado Alacran:
Pitbull.
O Pitbull, ou American Pitbull Terrier é um cão desenvolvido pelos estadunidenses para rinha com outros cães.
Não é um animal naturalmente apropriado para guarda, embora qualquer cão possa ser condicionado e eu vi Pitbulls muito bem adestrados para a função anti-sequestro: os animais literalmente voam pelas janelas dos veículos quando alguém se aproxima dos vidros abertos.
Criadores da raça afirmam que o Pitbull pode ser um cão dócil e fiel, desde que bem educado e tratado. De toda forma, ser proprietário de Pitbulls demanda maturidade e boa formação moral, do contrário, podem ocorrer ataques frequentes a outros animais e ataques eventuais a seres humanos — sem que a residência esteja necessariamente bem guardada, pois o Pitbull nem sempre reage contra invasores, salvo se estiver condicionado para isso. Por outro lado, o condicionamento do Pitbull para guarda e ataque a seres humanos envolve, além de muita responsabilidade, toda uma estrutura material apropriada, muros e cercas bastante altas, etc.
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